Hora do carinho.
Esta foto foi tirada em novembro de 2002.
A Tula, da raça pastor belga, gostava de lamber o Neném, já este, não gostava nada, basta ver a sua carinha de mal humorado. (VRS)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Dias quentes – Como cuidar do seu cão e do seu gato?

Com este verão implacável, o negócio é muita sombra e água fresca. Para todos, incluindo os cães e os gatos. Os animais também sofrem com as altas temperaturas.
Muitas pessoas ignoram que seus bichos de estimação também penam com o calor e acabam se transformando em agentes de problemas graves, como insolação, congestão pulmonar e queimaduras.
Deixar um animal dentro de um carro fechado num dia de sol forte, por exemplo, pode provocar a morte.
Os cachorros mais prejudicados com o calor são os de pelo longo, principalmente os de pelagem escura. Por isso, recomenda-se a tosa de verão para estes animais.
Esse tipo de tosa deixa o pelo bem curtinho e refresca bastante. Os cães que têm dificuldades naturais de respirar, como o BOXER, o PUG e o BULDOGUE, também são mais sensíveis ao calor. Mas em linhas gerias os cuidados são os mesmos para todos: NÃO PASSEAR COM ELES NOS HORÁRIOS DE SOL FORTE, deixá-los em ambientes arejados, evitar rações protéicas demais, pois elas são muito pesadas e deixar água fresca em abundância ao alcance dos animais. Passear com o cachorro no sol forte pode causar feridas nas patas. É preciso ter consciência que os cachorros não usam sapatos e de que seus coxins (aquelas almofadinhas das patas) podem queimar com um piso muito quente.
O maior problema dos gatos no verão é a queda de pelos. Nessa época do ano o número de casos de colite e gastrite aumenta consideravelmente. A queda do pelo é influenciada pela luminosidade, por isso, no verão os pelos caem mais. Para que os bichos não tenham nem gastrite, nem colite, doenças geralmente causadas por conta do excesso de pelo ingerido através das lambidas, recomenda-se a escovação dos animais pelo menos duas vezes por dia. E o uso de uma pasta chamada Petrolatum, vendida em pet shops. Ela envolve o pelo funcionando como um óleo mineral e ajuda a evitar os dois problemas.
Além de evitar deixar os animais sob o sol forte, é preciso ter cuidado com os alimentos úmidos, que se deterioram com facilidade e trocar mais vezes o granulado da vasilha sanitária. No calor o cheiro de amônia se acentua.


ACUPUNTURA - Seu animal está doente? A causa pode ser você.

O bicho se adapta ao homem. Portanto, nada mais natural que o dono seja REEDUCADO.
A vida psíquica do animal não resulta apenas da influência do homem sobre ele. Este já nasce com seu psiquismo formado, que se manifesta positiva ou negativamente de acordo com as situações em que ele se defronta.
Todo tipo de medo (trovoada, pessoas, animais, sair na rua) pode ser tratado pela homeopatia. O cão chega a crer que é gente, mas quando se descobre diferente, sofre uma crise de identidade.
O animal absorve grande parte das neuroses humanas, mas como elas não são próprias de sua natureza, ele desenvolve um comportamento anômalo, muitas vezes agressivo, neurótico ou depressivo.
Um proprietário que passa muito tempo fora de casa ou resolve deixar o animal preso, com carência de alimentação, higiene ou conforto, é um sério candidato a um ataque traiçoeiro. Muitos animais, porém, sofrem em silencio.
Exemplos:
1) O pastor alemão Aquiles, que nunca havia apresentado doença alguma, um dia começou a ter uma forte diarréia, além de eczemas pelo corpo inteiro. Nem a cortisona, eficiente remédio nesses casos, obteve qualquer resultado. O veterinário descobriu a causa do mal: o ambiente onde Aquiles fora criado sofrerá uma forte mudança. Seus donos se separaram e colocaram Aquiles em um canil, sendo cuidado pelos empregados. Longe do carinho dos donos e as brincadeiras do filho, Aquiles adoeceu. Os enfermeiros foram instruídos a passear com Aquiles diariamente e ele se recuperou em 30 dias, mas retornando para casa, em 10 dias os problemas retornaram.
2) Um boxer com um tique nervoso de morder o rabo inexistente. A médica conversando com sua proprietária e percebeu que ela tinha um tique nervoso: voltava a cabeça para o mesmo lado para o qual o cão virava a dele.
3) Um cão chamado de Bolinha, aos nove anos, passou a uivar o tempo todo e apresentar doenças de pele. Como os vizinhos tinham uma cadela também chamada Bolinha, surgiu a dúvida: será que a presença de uma cadela, com o mesmo nome, teria criado no cão alguma dúvida com seu próprio sexo? Bastou mudar o nome para se recuperar das doenças.
4) Quando a dona de um boxer de 13 anos morreu repentinamente, os vizinhos sentiram sua ausência e arrombaram a porta. Ao se aproximarem do cão, que já os conhecia e sempre fora manso, este os atacou. Um grupo de veterinários foi chamado, mas quando ele finalmente foi preso, se lançou contra a parede, batendo a cabeça repetidamente, até morrer.
5) Os poodles são submetidos a tosas que, frequentemente, não lhes agradam. Nestes casos, passam a fazer suas necessidades no sofá, em sinal de protesto.
6) Uma égua jogadora de pólo começou a apresentar pavor de entrar na pista. O médico descobriu que o animal estava traumatizado com as incontáveis tacadas em suas pernas e necessitava de arnica, um remédio muito bom para todos os traumatismos físicos e mentais. Uma pessoa com 20 gatos em casa sendo que alguns são mais tímidos e outros mais agressivos, pode tratar estes últimos com ESTRAMÔNIO. Até os animais com duas facetas – um lado afetuoso e o outro arisco – por exemplo, tem o seu remédio: a RUBRICA.
A alimentação também influência. Um macaco não vive só de bananas, precisa de proteínas obtidas normalmente com caça de insetos. Um jabuti ficava muito tempo sem defecar e acabava vomitando. O ÓPIO foi o remédio escolhido para acalmar seu intestino.
É preciso um estudo profundo da personalidade do animal para medicá-lo, e também de suas condições de vida. Certos animais são sensíveis a certas substâncias. Um gato não pode utilizar o mesmo remédio que outro gato. Assim é com a acupuntura, alguns respondem melhor as agulhadas.


Como cuidar da boca de seu bicho

Para muitos pode parecer besteira, mas a higiene bucal, tanto em cães como em gatos, é fundamental para garantir o bem estar dos animais e prevenir doenças, prolongando a vida destes.
Escovar os dentes dos cães e dos gatos com frequência evita a doença periodontal que, além de provocar dor e queda dos dentes, pode acabar causando lesões em órgãos vitais como o coração.
HIGIENE: Enrole um pedacinho de gaze embebido em loção anti-séptica bucal no dedo e massageie os dentes e a gengiva do animal. O cachorro ou o gato pode resistir nos primeiros dias, mas depois acaba se acostumando à rotina. Depois de um mês, o dono deve começar a usar escova e pasta de dente, especiais na escovação, encontradas em pet shops.
TRUQUES: Se o dono acostumar o cachorro ou o gato a escovar os dentes antes de uma atividade prazerosa (um passeio, por exemplo), o trabalho será mais fácil. A escolha certa da pasta de dente, com sabores diferentes para cães e gatos, vai ajudar na tarefa.
DOR: A doença periodontal é a maior causadora de dor na região bucal. Cães e gatos quase não têm cáries, mas que comumente fraturam os dentes. Essa fratura, que precisa de tratamento especial, deixa a polpa (nervo dos dentes) exposta e provoca sofrimento.