Um dia desses lembrei-me de um caso que ocorreu quando um elefante fugiu descontrolado pelas ruas de uma cidadezinha e que somente acalmou depois que matou apenas um homem no meio da multidão. Este homem era o seu adestrador e depois do fato ocorrido, foi constatado que ele maltratava brutalmente o animal para que fizesse várias “gracinhas” para agradar ao público em um dia de show.
Outro caso ocorreu na Índia, foi o de um alfaiate que enfiou uma agulha ou coisa parecida na tromba de um elefante. Anos depois, quando o elefante o viu, encheu a tromba d’água e despejou sobre ele.
Uma revista da Inglaterra gravou “chamadas” de baixa frequência de fêmeas de elefantes africanos no Parque Nacional do Quênia, tendo o cuidado de observar os indivíduos que tinham contatos frequentes e os que não tinham. Depois ela tocou a gravação para 27 famílias de elefantes a fim de estudar sua reação. Quando a chamada era de um indivíduo bem conhecido do grupo, eles respondiam imediatamente. Se o conheciam apenas ligeiramente, eles ouviam, mas não respondiam. Já uma chamada desconhecida fazia com que eles ficassem agitados e na defensiva. “Eles conseguiam reconhecer membros de pelo menos 14 famílias além da sua, o que sugere que cada elefante consegue lembrar-se de cerca de 100 outros adultos”, declarou o artigo. Os elefantes também conseguem lembrar-se de pessoas. John Partridge, encarregado dos mamíferos no Zoológico na Inglaterra, diz que um elefante asiático com o qual trabalhou por 18 anos o reconheceu quando ele voltou depois de uma ausência de três anos.
Fatos como este não deixam dúvidas de que os elefantes realmente não esquecem nada.
Uma pequena curiosidade: os cães, os elefantes e hipopótamos têm os dentes de marfim, ao passo que os dos seres humanos são de ossos.
Uma boa sugestão é ler o livro de Agatha Christie “Os elefantes não esquecem”, li em 19/05/1992 e simplesmente amei... nossa quanto tempo... rsrsrs
